Ata
Diadema 20 de junho
de 2012
Professor Raul responsável
por representar os professores em greve da Unifesp, deu inicio a assembleia
citando a pauta da assembleia anterior, plano de carreira em três níveis, a
valorização do professor, plano de carreira. Citou as remarcações das reuniões
que deveriam ter acontecido com o governo, a mídia que insiste que o motivo da
greve seria o salário e não o plano de carreira. Comparou as pautas, unificada
e a dos estudantes de Diadema, que não há diferenças, problemas de infraestrutura,
moradia além de outros e que todos os campis possuem seus problemas por isso a
pauta unificada, o que as difere são as gravidades. Essa é a greve dos alunos,
a dos professores limita-se mais plano de carreira. Deve se priorizar na pauta
as urgências. Citou que a burocracia é um dos empecilhos para a conclusão de
projetos de melhorias nas Universidades, priorizou a necessidade de
moradias, mas que isso levaria mais de
três anos para ser concluído. Preparar-se para a discussão nos atos não para o
confronto, evitar a violência, como no caso de Guarulhos. Aumentar a cobrança
da diretoria sem chegar a violência, por existir formas de resolver esses
problemas. Katia Konzelis integrante do comitê de greve dos alunos responde a
aluna (?) referente à questão da aparente falta de participação da diretoria
acadêmica feita ao Professor Raul, deixando claro que a Professora e diretora
Virginia está a disposição dos alunos quando for necessário. Professor segue o
discurso discutindo sobre o ato e a reunião no dia 21 de junho. (Katia concerta
isso) O aluno de vermelho da mesa do comitê de greve sita o blog da greve para
que todos se informem sobre a agenda e participação tanto da diretoria,
docentes e discentes. Citou a imagem que está se formando dos alunos como
depredadores dos prédios, da Universidade. – Opinião do aluno da mesa. João
começa a dar o informe da Consu sobre a assembleia que ouve em Guarulhos que
logo após ouve a manifestação que acabou em conflito com a policia. A diretoria
abriu uma sindicância para averiguar os fatos sobre o que aconteceu. Citou o
estatuto da Unifesp, a posição do
pró-reitor no talvez abandonar o cargo. Citou a posição contra do mesmo contra
a má imagem dos estudantes que está sendo formada como mostrado na mídia, a
policia deveria ter sido chamada apenas em ultimo recurso. Reforçou a criação
de uma sindicância para apurar os verdadeiros fatos. Citou que o PRAE é o único que realmente
dialoga com os alunos. A reunião está gravada e disponível no site da Unifesp. Felipe
aluno da licenciatura, informa sobre o histórico da greve de Guarulhos.
Guarulhos está em greve há 91 dias. A ocupação da diretoria foi decidida a
partir da terceira assembleia e a elaboração de um inventário sobre o espaço.
Ouve a primeira reintegração de posse organizada pela PRAE e uma reintegração
de posse pacifica. A segunda ocupação não só da reitoria, mas do campus
inteiro. Ouve apenas duas ocupações não três como a mídia expõe. A ocupação não
foi só dos alunos, mas também da comunidade e foi a comunidade que derrubou o muro
do campi de Guarulhos, apenas uma parte do muro. A comunidade passou a
participar do campus a usa-lo. Foram realizados oficinas para a comunidade. A
quinze dias foi quando ocorreu a assembleia e a segunda reintegração de posse
com a presença da tropa de choque, com violência passando por cima de uma norma
da universidade em que apenas policiais federais poderiam entrar na
universidade. Felipe continuou explicando
o conflito e a assembleia geral inter campi. A própria diretoria do
campus após o auto cárcere dentro da reitoria ligou a policia para reprimir os
estudantes. Sendo 23 estudantes detidos. Abre-se espaço para as perguntas.
Discente do curso de Licenciatura em ciências César Augusto pergunta sobre a
pauta unificada e sobre uma votação de no caso a greve dos professores acabarem
se os alunos continuaram a greve. Caso a greve dos professores acabe será
convocado no caso de 48 horas uma assembleia
entre os alunos para votar a favor da continuidade da greve dos
discentes. Esclarecimento sobre os professores se irão ou não prejudicar algum
aluno caso a greve dos docentes termine e os discentes continuem. Felipe chama
a participação de todos os alunos para participar da greve não apenas do
comitê. Aluna Camila reforça para que todos os discentes que estão participando
estão mobilizem os que não participam ativamente das assembleias. Discente
Arthur reforça, insistindo também na participação dos C.As. Luan do comitê
citou e reforçou a falta de participação dos alunos comparando a UFABC. Faz se
a sugestão de uma reunião ao sábado a noite, após a reclamação de aluno do
noturno sobre os horários. João Militão da continuidade a discussão lembrando
que são os estudantes que apontam ao comitê o que se deve fazer, e sobre a
questão do facebook que muitos apontam a greve, mas poucos participam
efetivamente nas assembleias. Lembrando que não acontece apenas na Unifesp
Diadema, mas todas as Universidades Federais. Aluna segue reclama das votações
no facebook que nem todos podem participar. Formou uma votação para a próxima
assembleia acontecer a noite às 19 horas. Também foi dado a opção de duas
assembleias que foi negada. Última pauta
que foi dada pelo discente Hugo que também participa do comitê de greve,
começou citando a posição da diretoria Virginia que primeiramente era contra,
mas que tentou ir atrás do terreno mesmo assim, foi negado por ser época de
eleição. Ano de eleição não haverá desapropriação de terreno para o uso dos
alunos. Professor José Alves responsável pelo NAE indicou um terreno no
Jabaquara que poderia ser usado e também a integração entre os alunos dos campi
São Paulo e Diadema. Caso não consigam a última opção seria a desapropriação
feita pelo MEC do terreno em Diadema próxima ao terminal. Hugo prosseguiu levando
o assunto sobre a água no CONFORJA teria um acordo de trazer os galões ao
campus inicialmente de 60 galões que foram esgotados na primeira semana. Foi
pedido mais galões e mais filtros como uma medida que posso ajudar a evitar o
desperdício. Pelo menos até a chegada
dos cavaletes. Internet foi aberta a licitação e quem ganhou foi a interligue
que não é boa, sendo um problema da interligue alguns dias funcionam outras
não. As Cotas de impressão só serão resolvidas quando o problema com a internet
for resolvido. Biblioteca não tem solução até a saída do CONFORJA II. Tentar
solucionar com a Norma uma forma de resolver este problema. A PRAE
disponibilizou uma forma que os alunos pudessem trabalhar na biblioteca, mas a
responsável negou. Foi sugerido que houvesse uma reunião com a Norma.
Restaurante Universitário está aberto, porém só pode comprar os tickets apenas
na quinta feira em determinado horário. O horário de uso para alunos é a partir
da 12:30 horas as 14 horas e das 18 horas as 19 horas. Também foi discutido o
convenio com restaurantes como ocorre em Santos. O aluno paga R$2,50 e o PRAE o
restante. Quanto a disponibilidade de mais horários para vendas dos tickets não
há como vender em outros dias pela responsabilidade com o dinheiro. CONFORJAII
já está em projeto ainda não foi aberto licitação. Falta à empresa mostrar o
orçamento e abrir a licitação. O espaço de convivência talvez em quatro meses. Transporte
à noite tentar conseguir mais horários. Precisa que os interessados se
mobilizem. Mas será proposto mais um horário no noturno às 21 horas. Larissa
[?] da informe sobre intervenção na manifestação em dança com participantes de
todas as universidades, é aberto e acontece na UFABC. Felipe Alencar faz outro
convite de uma Assembleia em Santos.
Katia informa o calendário.
Bárbara Camargo Dias
Licenciatura
Plena em Ciências e Matemática