Atas

As atas dos dias 12/07 e 10/08 serão postadas em breve. Assim como o documento das atas dos dias 18/05; 25/05.

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Ata da AGE do dia 10-08-2012

A assembléia começou com a organização da com informes e os pontos de pauta da greve docente e da reorganização da greve discente. Carlos, estudante de psicologia da unifesp - e representante da UNIFESP no Comando Nacional de Greve Estudantil(CNGE) - começou a dar informes da greve no seu aspecto nacional. Relatou como andam todas as discussões e ações em conjunto com o ANDES-SN, a FASUBRA e o SINASEFE para dar encaminhamento as discussões e negociações com o governo. Depois de alguns problemas políticos, o governo reconheceu o CNGE como responsável pelas negociações com os estudantes em greve, não a UNE, ANEL ou qualquer outra entidade ou coletivo estudantil. Em duas reuniões de negociação, o governo não cedeu em nada com os representantes do CNGE, apenas apresentou pareceres sobre como a proposta do governo para com os professores eram boas e sobre os encaminhamentos do governo para resolver os problemas do REUNI - que são claramente foram insuficientes, por isso a greve nacional. Falou sobre a questão da proposta do governo de 500 milhões pro PNAES - Programa que regulamente a verba para a assistência estudantil, bolsas e auxílios - mas pesquisas apontam que seria necessário no mínimo 1,5 Bilhões para as bolsas atenderem todas as pessoas que necessitam das bolsas e ainda foi reivindicado 2 Bilhões pois com isso as bolsas poderiam corresponder a um salário mínimo e atender as necessidades básicas de permanência, e o governo simplesmente não respondeu. Foi ainda comentado sobre o SIMEC, uma comissão do governo para acompanhar a situação das IFES precarizadas, composta pelo PROIFES(que assinou o fatídico acordo com o governo), Reitores(Administradores diretos da política do Governo Federal) e a UNE(que ausentou totalmente da greve). Em seguida, Felipe Alencar deu o informe da reunião do Comando-Môr (Comando Unificado de Professores, técnicos e Estudantes de todos os campi em greve) com a reitoria (mais pró-reitores e diretores acadêmicos dos campi). Falou como a reunião foi totalmente improdutiva, aonde se tentou enrolar os presentes através de demonstrações burocráticas de como funcionam as licitações e como os problemas são fruto de suas demoras. Sobre Diadema, Virgínia deixou claro que sairemos da unidade Antonio Doll apenas em 2012 com o Conforja 2 (que ainda nem foi licitado, nem a empresa de engenharia que vai fazer o projeto do campus). Apenas nos Conforja 2 teremos mais espaço para o RU(bandeco), biblioteca e mais salas. Foi dito que o Sítio Morungaba já está entrando em fase de licitação - sem nada especificado ou com datas. Virgínia ainda concordou que o quadro de 82 funcionários em Diadema é pequeno - deveriam ser 189 - mas não há previsão para concursos, que isso depende do governo federal. Foi questionado ainda a descentralização da gestão orçamentária do campus, que ainda fica todo retida na reitoria, sem autonomia para os campi, e segundo o reitor W. Albertoni, não há possibilidade disto, pois é inviável. Foi ainda informado que a abertura do novo campus no Largo São Francisco, no centro de SP, é uma questão de tempo e está acertado com a prefeitura de SP o terreno. A única coisa que foi conquistada na reunião foram comissões de acompanhamento do avanço nas questões de infra-estrutura e licitações. Em seguida, João Militão deu o informe acerca da última reunião do CONSU(Conselho Universitário), aonde foram discutidas o aumento do prazo de integralização do curso de um estudante de medicina, a redistribuição de uma professora da UFRJ para a UNIFESP (campus Guarulhos - pro curso de pedagogia) e a discussão acerca da mudança do campus Guarulhos da Unifesp para outro local, que teve como encaminhamento a formação de uma comissão para discutir e averiguar a situação do campus para que fosse discutida nos próximos CONSUs. Em seguida Samanta Isabel deu o informe sobre como andam as negociações acerca do RU e dos restaurantes conveniados aonde a situação do RU está totalmente indefinida sem licitação em andamento ainda e com os restaurantes conveniados, estão em conversa e interessados 4 restaurantes na região do centro. Em seguida João Militão deu informe sobre a reunião no DCE-Unifesp e a reunião com a profª Maria Angélica Minhoto (responsável por coordenar o grupo que propôs mudanças no regimento interno da PROGRAD – pró-reitoria de graduação, aonde tivemos esclarecimentos sobre a mudança da nota do exame 7, já que isto está baseado em um princípio de isonomia aonde estudantes de todos os campi tenham a mesma nota e que aquele esforço gasto apenas no exame não tenha mais vantagem e valorização sobre aquele que se esforçou durante o semestre todo. Neste momento houve uma discussão sobre o papel dos conselheiros na congregação e nos conselhos centrais, com uma proposta de uma reunião pra formular uma posição e uma carta mais definida para tais espaços. Carlos, da Baixada Santista, ainda deu mais um informe sobre o CAE, sobre a questão das moradias estudantis, já que 3 campi já estariam iniciando seus concursos pros arquitetos, enquanto Diadema e Guarulhos ainda não.

Findo os informes, entramos na primeira pauta da reunião que era a greve docente, a convidada Profª Graziela Bianco iniciou o ponto colocando que apenas à altura dos 60 dias de greve os professores foram recebidos para negociar, e que sendo assim, fazia menos de um mês que o governo está em negociando. Na primeira reunião de negociação, colocou na mesa uma proposta semelhante ao projeto de lei(PL) de carreira do governo que estava colocada desde 2009. Esclareceu que em 2009 o governo criou um PL que tratava de uma carreira com a qual os professores não concordavam, e desde então o ANDES-SN tentou negociar com o governo um plano de carreira melhor. Não vendo avanço nas reuniões com o governo, em fevereiro de 2011 depois da elaboração em um congresso de professores em Uberlândia, o ANDES-SN protocolou uma proposta de plano de carreira para ser negociada. O governo não cedeu, em agosto de 2011, diante de uma paralisação, o ANDES-SN assinou mais uma vez um acordo emergencial para participar da negociação de uma carreira e um aumento de 4% (abaixo da inflação) para março de 2012. Desde que o acordo foi assinado, não houve NENHUMA reunião do grupo de trabalho do MEC que ia fazer as discussões sobre o plano de carreira. Diante disso, o ANDES-SN chamou a greve para o dia 17 de maio, pois foi uma falta de respeito sem tamanho do governo, sem contar as manobras. Sobre as propostas do governo, o ANDES-SN também tentou negociar uma contraproposta de 25% de aumento para todos os professores titularizados e diminuição de níveis dentro da carreira docente. Criticando também outros pontos da proposta do governo que retirariam a autonomia de avaliação dos professores sobre quem passada de um nível da carreira para o outro, sendo que o governo submeteria a seus critérios questões arbitrárias, como fatores econômicos e políticos. Por fim, a discussão foi aberta a plenária e diversas questões foram tratadas sobre a manipulação na mídia, a manipulação política do governo ao fechar acordo com o PROIFES, uma federação de entidades dos professores que não é um sindicato pois não tem carta sindical, e a crise que a pilantragem do PROIFES está causando em várias universidades como a UFBA, UFC, UFG e UFMT que estão com pedido de saída do PROIFES. Informações sobre como o PROIFES recebeu dinheiro do governo pra fazer sua proposta que foi apresentada na mesa de negociação. E ainda, sobre um ponto decisivo, que é a não determinação de que o fim de agosto, com o fim das votações para a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO - significaria necessariamente o fim da greve, já que a pauta dos professores - plano de carreira - não depende diretamente das negociações acerca do orçamento imediato. A disposição de muito professores é que essa greve garanta sim seus direitos a uma boa carreira.

Finalizado esse ponto, iniciamos a discussão a cerca da greve dos estudantes, sobre a sua reorganização, em cima dos fatos, como a intransigência da Direção Acadêmica e da Reitoria em negociar, que claro, recebem muito bem os estudantes, mas não apresentam nenhuma proposta concreta pra resolução dos problemas que estão colocados, se fechando totalmente também para algumas questões como a moradia estudantil. Foi ressaltada a necessidade de não pensar a greve estudantil como uma coisa mesquinha que só pensasse em resolver seus próprios problemas, que ela necessariamente teria de estar em conjunto com a dos docentes e dos técnicos administrativos, caso contrário estaria fadada ao fracasso. As pautas não podem ser tratadas separadamente, tem que ser unificadas, sem perder de vistas e criar expectativas fora da realidade. Foi lembrada a necessidade de um planejamento de calendário que agregue pessoas do horário noturno mais ainda. Carlos, do campus da Baixada Santista, lembrou, que como representante no comando nacional, vê cada vez mais a necessidade de unificarmos como estudantes da Unifesp, e não só do campus, pra poder dialogar com as outras universidades também, para poder dialogar com todo o movimento estudantil, em greve e fora da greve, pra lutar por uma educação de qualidade para todos. Foi ressaltado como é importante os espaços do comando estudantil, da AGE, pois são espaços de discussão pra pensar a educação que temos e como somos protagonistas nesse processo, e que seja no comando de greve, seja no comando nacional de greve, seja na UNE, na ANEL, todos somos estudantes e o movimento só vai ter nossa cara se colocarmos a mão na massa. em seguida entramos em discussões práticas, sobre como faríamos pra não nos rendermos mais a burocracia da Unifesp que está sufocando totalmente nosso movimento e nossas reivindicações, através de mais manifestações, ocupações de espaço criativas, como o espaço do RU no Florestan Fernandes,  convidando vereadores e comunidade da cidade. É chegado o momento de radicalizar organizadamente, e trazendo o máximo de pessoas pra resolver de uma vez os problemas, e não nos isolarmos como meros atos sem repercussão.

Dado todas as discussões, foram sugeridas e encaminhadas as seguintes propostas:

- Fazer uma carta ao CAE sobre a moradia estudantil
-Criação de comissão anti-boataria de estudantes e professores pra publicar no blog
-Indicativo de uma próxima AGE Intercampi, em Diadema, no dia 17.
-Aula Pública sobre a carreira docente (ver com professores)
-Atualizar e adicionar novos emails de turma
-Fazer uma enquete para ver a procura de AGE de Diadema aos sábados
-Adicionar o ponto de transporte na pauta de reivindicações
-Adicionar as reivindicações e questionamentos sobre a necessidade da secretaria no Conforja
-Planejamento do ato no Conforja - chamar vereadores, UFABC, população e outros movimentos
-Oficina culinária - piquenique - Ocupação criativa dos espaços do RU
-Intensivão no Prédio do DCE (rua Pedro de Toledo, 840) nos dias 25 e 26 de Agosto para discutir a e formulação do DCE-Unifesp
-Oficina de cartazes
-Participação no Ato pela Permanência do campus Guarulhos no bairro do Pimentas
-Participação no Ato de lançamento da chapa 3 da reitoria do Movimento Unifesp Plural e Democrática

Por fim, encerramos a AGE de Diadema por volta das 22h15 do dia 10-08-2012.

Ata da Assembléia: João Pedro B F Militão


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Ata da assembleia 20/6
Ata
Diadema 20 de junho de 2012

Professor Raul responsável por representar os professores em greve da Unifesp, deu inicio a assembleia citando a pauta da assembleia anterior, plano de carreira em três níveis, a valorização do professor, plano de carreira. Citou as remarcações das reuniões que deveriam ter acontecido com o governo, a mídia que insiste que o motivo da greve seria o salário e não o plano de carreira. Comparou as pautas, unificada e a dos estudantes de Diadema, que não há diferenças, problemas de infraestrutura, moradia além de outros e que todos os campis possuem seus problemas por isso a pauta unificada, o que as difere são as gravidades. Essa é a greve dos alunos, a dos professores limita-se mais plano de carreira. Deve se priorizar na pauta as urgências. Citou que a burocracia é um dos empecilhos para a conclusão de projetos de melhorias nas Universidades, priorizou a necessidade de moradias,  mas que isso levaria mais de três anos para ser concluído. Preparar-se para a discussão nos atos não para o confronto, evitar a violência, como no caso de Guarulhos. Aumentar a cobrança da diretoria sem chegar a violência, por existir formas de resolver esses problemas. Katia Konzelis integrante do comitê de greve dos alunos responde a aluna (?) referente à questão da aparente falta de participação da diretoria acadêmica feita ao Professor Raul, deixando claro que a Professora e diretora Virginia está a disposição dos alunos quando for necessário. Professor segue o discurso discutindo sobre o ato e a reunião no dia 21 de junho. (Katia concerta isso) O aluno de vermelho da mesa do comitê de greve sita o blog da greve para que todos se informem sobre a agenda e participação tanto da diretoria, docentes e discentes. Citou a imagem que está se formando dos alunos como depredadores dos prédios, da Universidade. – Opinião do aluno da mesa. João começa a dar o informe da Consu sobre a assembleia que ouve em Guarulhos que logo após ouve a manifestação que acabou em conflito com a policia. A diretoria abriu uma sindicância para averiguar os fatos sobre o que aconteceu. Citou o estatuto da Unifesp, a  posição do pró-reitor no talvez abandonar o cargo. Citou a posição contra do mesmo contra a má imagem dos estudantes que está sendo formada como mostrado na mídia, a policia deveria ter sido chamada apenas em ultimo recurso. Reforçou a criação de uma sindicância para apurar os verdadeiros fatos.  Citou que o PRAE é o único que realmente dialoga com os alunos. A reunião está gravada e disponível no site da Unifesp. Felipe aluno da licenciatura, informa sobre o histórico da greve de Guarulhos. Guarulhos está em greve há 91 dias. A ocupação da diretoria foi decidida a partir da terceira assembleia e a elaboração de um inventário sobre o espaço. Ouve a primeira reintegração de posse organizada pela PRAE e uma reintegração de posse pacifica. A segunda ocupação não só da reitoria, mas do campus inteiro. Ouve apenas duas ocupações não três como a mídia expõe. A ocupação não foi só dos alunos, mas também da comunidade e foi a comunidade que derrubou o muro do campi de Guarulhos, apenas uma parte do muro. A comunidade passou a participar do campus a usa-lo. Foram realizados oficinas para a comunidade. A quinze dias foi quando ocorreu a assembleia e a segunda reintegração de posse com a presença da tropa de choque, com violência passando por cima de uma norma da universidade em que apenas policiais federais poderiam entrar na universidade. Felipe continuou explicando  o conflito e a assembleia geral inter campi. A própria diretoria do campus após o auto cárcere dentro da reitoria ligou a policia para reprimir os estudantes. Sendo 23 estudantes detidos. Abre-se espaço para as perguntas. Discente do curso de Licenciatura em ciências César Augusto pergunta sobre a pauta unificada e sobre uma votação de no caso a greve dos professores acabarem se os alunos continuaram a greve. Caso a greve dos professores acabe será convocado no caso de 48 horas uma assembleia  entre os alunos para votar a favor da continuidade da greve dos discentes. Esclarecimento sobre os professores se irão ou não prejudicar algum aluno caso a greve dos docentes termine e os discentes continuem. Felipe chama a participação de todos os alunos para participar da greve não apenas do comitê. Aluna Camila reforça para que todos os discentes que estão participando estão mobilizem os que não participam ativamente das assembleias. Discente Arthur reforça, insistindo também na participação dos C.As. Luan do comitê citou e reforçou a falta de participação dos alunos comparando a UFABC. Faz se a sugestão de uma reunião ao sábado a noite, após a reclamação de aluno do noturno sobre os horários. João Militão da continuidade a discussão lembrando que são os estudantes que apontam ao comitê o que se deve fazer, e sobre a questão do facebook que muitos apontam a greve, mas poucos participam efetivamente nas assembleias. Lembrando que não acontece apenas na Unifesp Diadema, mas todas as Universidades Federais. Aluna segue reclama das votações no facebook que nem todos podem participar. Formou uma votação para a próxima assembleia acontecer a noite às 19 horas. Também foi dado a opção de duas assembleias que foi negada.  Última pauta que foi dada pelo discente Hugo que também participa do comitê de greve, começou citando a posição da diretoria Virginia que primeiramente era contra, mas que tentou ir atrás do terreno mesmo assim, foi negado por ser época de eleição. Ano de eleição não haverá desapropriação de terreno para o uso dos alunos. Professor José Alves responsável pelo NAE indicou um terreno no Jabaquara que poderia ser usado e também a integração entre os alunos dos campi São Paulo e Diadema. Caso não consigam a última opção seria a desapropriação feita pelo MEC do terreno em Diadema próxima ao terminal. Hugo prosseguiu levando o assunto sobre a água no CONFORJA teria um acordo de trazer os galões ao campus inicialmente de 60 galões que foram esgotados na primeira semana. Foi pedido mais galões e mais filtros como uma medida que posso ajudar a evitar o desperdício.   Pelo menos até a chegada dos cavaletes. Internet foi aberta a licitação e quem ganhou foi a interligue que não é boa, sendo um problema da interligue alguns dias funcionam outras não. As Cotas de impressão só serão resolvidas quando o problema com a internet for resolvido. Biblioteca não tem solução até a saída do CONFORJA II. Tentar solucionar com a Norma uma forma de resolver este problema. A PRAE disponibilizou uma forma que os alunos pudessem trabalhar na biblioteca, mas a responsável negou. Foi sugerido que houvesse uma reunião com a Norma. Restaurante Universitário está aberto, porém só pode comprar os tickets apenas na quinta feira em determinado horário. O horário de uso para alunos é a partir da 12:30 horas as 14 horas e das 18 horas as 19 horas. Também foi discutido o convenio com restaurantes como ocorre em Santos. O aluno paga R$2,50 e o PRAE o restante. Quanto a disponibilidade de mais horários para vendas dos tickets não há como vender em outros dias pela responsabilidade com o dinheiro. CONFORJAII já está em projeto ainda não foi aberto licitação. Falta à empresa mostrar o orçamento e abrir a licitação. O espaço de convivência talvez em quatro meses. Transporte à noite tentar conseguir mais horários. Precisa que os interessados se mobilizem. Mas será proposto mais um horário no noturno às 21 horas. Larissa [?] da informe sobre intervenção na manifestação em dança com participantes de todas as universidades, é aberto e acontece na UFABC. Felipe Alencar faz outro convite de uma Assembleia em Santos.  Katia informa o calendário.  
 Bárbara Camargo Dias
Licenciatura Plena em Ciências e Matemática


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Assembleia Geral Discente - Unifesp Diadema (13/07/2012)

   Você preferiu ficar em casa hoje, num dia de frio? Enquanto isso na UNIFESP Diadema...
   A assembleia começou por por volta das 16h15, e infelizmente com pouco mais de 100 alunos e por isso não foi deliberativa.
   Foram feitos informes sobre a greve dos Professores, sobre as reuniões do Comitê, a assembléia da CONSU, a greve em Guarulhos, a ANEL e sua assembléia no Rio de Janeiro, evolução da greve nas Federais... Enfim, muitos informes.
   Foi Lida a Carta resposta (que não responde nada, diga-se de passagem), da Professora Virgínia quanto as nossas reivindicações, apresentação IMPORTANTÍSSIMA do vídeo da reunião com o Leduíno da PRAE e a vice diretora do campus Laura... Quanto a Diretoria, conseguimos algum avanço quanto ao bandejão, que ela diz que está funcionando em caráter provisório em conjunto com os operários no Conforja, mas nenhuma previsão para o definitivo. Do de mais da conversa... só blá blá blá e enrolação, se contradizendo, sem prazos, sem soluções... sem nada.
   Comentamos, propomos novas abordagens, tivemos uma conversa aberta e interessante.
   Poderíamos sair hoje com a resposta da UNIFESP Diadema quanto a aderência à pauta unificada de greve estudantil, mas não saímos por falta de quorum.

   Todos queremos uma universidade melhor, todos queremos os benefícios, e somos muitos que concordam com as reivindicações e apoiam... Mas infelizmente percebe-se que são uns poucos que realmente se importam e dedicam algumas horas para discutir e lutar por uma Universidade melhor.

   Aqui convido a todos para que participem das atividades de greve, que vão às assembleias que contribuam para a formação do futuro da UNIFESP.
   
   Amanhã teremos pela manhã uma reunião no Doll com o Leduíno para que ele conheça melhor nosso campus e para dar continuidade na proposta de convênio com restaurantes para o oferecimento de refeições no preço do bandejão. E à tarde a assembléia intercampi na UNIFESP Guarulhos.
  
 Sexta (15) teremos a distribuição de panfletos para explicar quem somos - UNIFESP Diadema - para a população e mostrar que estamos aqui para compor a sociedade de Diadema e Explicar o porquê da nossa greve com vista de ter um apoio da população. VENHAM PARTICIPAR! Todos para a Praça da Moça!!!


"O Demônio Choronzon _Sou um lobo Terrível acuando minha  presa, um predador letal.
Sandman _ Sou um caçador, montado à cavalo, que empala o lobo.
O Demônio Choronzon _Sou uma mutuca que pica o cavalo e derruba o cavaleiro.
Sandman _ Sou uma aranha de oito patas devorando a mutuca.
O Demônio Choronzon _ Sou uma serpente, de dentes envenenados, comedora de aranhas.
Sandman _ Sou um touro de pés pesados que esmaga a serpente.
O Demônio Choronzon _ Sou o antraz, bactéria assassina, destruidora da vida.
Sandman _ Sou o mundo flutuando no espaço, nutrindo a vida.
O Demônio Choronzon _ Sou uma nova explodindo... cremando os planetas.
Sandman _ Sou o universo... abarcando todas as coisas, envolvendo toda a vida.
O Demônio Choronzon _ Sou a antivida, sou a besta do julgamento. Sou a escuridão no final de tudo. O final dos universos, dos deuses, dos mundos... De tudo.  SSS.
E, então, o que você será, senhor dos sonhos?
Sandman _ Sou a Esperança."

Batalha de Sandman contra Choronzon, demônio do Inferno
Neil Gaiman, "Sandman - Prelúdios e Noturnos", Vol 1. 


Eu sou a esperança de uma mobilização por uma educação de qualidade,
por isso participo e contribuo...
por um mundo melhor. E você, o que será?


Comitê de Greve e mobilização estudantil - Unifesp Diadema

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Resumo livre da Assembléia de 25.05.2012

 

    Contradizendo a meteorologia numa tarde ensolarada e agradável foi iniciada a Assembléia Geral de Estudantes da Unifesp Diadema com mais de 230 alunos presentes. Começando com alguns informes de Professores e Alunos das reuniões antecedentes. 
    Na primeira pauta foi esclarecido que a Assembléia anterior, do dia 18.05.2012, foi legítima. Sem muitos problemas passamos para a segunda pauta, onde foi definido que nas próximas assembleias serão usados os parâmetros votados nesta. Estes são por exemplo a comunicação, nos meios disponíveis, da assembleia assim como sua pauta em dois dias antes da mesma e o quorum mínimo de alunos presentes para que a assembléia seja deliberativa como 10% da totalidade dos alunos da Unifesp campus Diadema.
    Na terceira pauta foi lida a Carta de Reivindicação, alguns alunos comentaram as propostas da carta, e ao final foi feita a votação e a Carta aprovada!
    Como última pauta, com comentários e algumas discussões, foi votada pela continuidade da greve discente.

Durante a assembléia um representante da Anel apresentou sua causa, que também é nossa, a falta de investimento na educação no Brasil. Ele apresentou a proposta que alunos da Unifesp Diadema, em conjunto com tantas outras UFs, fosse até Brasilia para um ato. O apoio a essa causa foi votada e contemplada na assembléia. Muitos alunos assinaram seus nomes numa lista de interesse à essa viagem e representação, esta lista ainda pode ser adicionada nomes.


Para mais detalhes e informações consultem a Ata da Assembléia que será disponibilizada neste blog assim que possível, assim como outros documentos de interesse à comunidade Unifesp Diadema.

Já foi publicado neste blog o calendário das próximas atividades de Greve.
A presença dos discentes nas atividades propostas é fundamental para a continuação dessa mobilização.

Lembrem-se, greve é formação política, não férias!
Além de ser o momento de melhorarmos nossa universidade para nós, e principalmente para as novas gerações.


"Você é forte faz o que deseja e quer
Mas se assusta com o que eu faço, isso eu já posso ver
E foi com isso, justamente, que eu vi
Maravilhoso, aprendi que sou mais forte que você."

Raul Seixas

Comitê de Greve.



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Deflagração da Greve (18/05/2012)


O O Artigo 206 da Constituição Federal coloca que um dos princípios pelos quais o ensino será ministrado é o da garantia do padrão de qualidade (parágrafo VII).

Por reconhecer que a educação que nos é oferecida, atualmente, pela UNIFESP, não pode ser considerada de qualidade devido aos problemas de infraestrutura (prédios, restaurante universitário e biblioteca), deflagramos greve dos estudantes no dia 18 de maio de 2012 às 15 horas e 50 minutos, com o quórum de 282 pessoas, em assembleia geral. Além de apoiar as reivindicações dos docentes, nós, discentes do campus Diadema da Universidade Federal de São Paulo, temos nossas próprias reivindicações que estarão descritas na carta de propostas votada na próxima assembleia geral dos estudantes.

Baseada nas reivindicações da carta em anexo e nos eventos ocorridos na manhã de 18 de maio de 2012, quando deveria acontecer a inauguração oficial da unidade Jose Alencar, a greve foi aprovada pelo quorum mínimo.

O comitê de greve é composto por no mínimo um aluno de cada Centro Acadêmico da UNIFESP Diadema e demais alunos colaboradores.

Seus coordenadores de curso serão avisados da greve. Assim que for protocolado o documento oficial, avisaremos a todos através desse mesmo meio de comunicação.

Serão realizadas assembleias frequentes onde todos os alunos terão o direito de expor sua opinião e onde serão votadas as deliberações oficiais da greve.


Comitê de Greve

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